Treinamento esportivo: a recuperação tem que ser uma atividade permanente
O ciclo de treinamento deve ter sessões de alta intensidade, longos e treinos de ritmo de prova. Intercalado a isso, períodos com menor sobrecarga para que haja a recuperação e melhora de rendimento: esta é a chave do sucesso. É claro que, para que o atleta se desenvolva, é importante treinar de forma intensa. Entretanto, treinar forte sempre sem aliviar, pode gerar fadiga. Se ela se acumular, alguns sinais vão aparecer. Estes sinais são os seguintes:
1) Queda de desempenho;
2) Elevação da frequência cardíaca em repouso;
3) Frequência cardíaca alterada durante o exercício, associado a baixo rendimento (a frequência sobe muito fácil ou custa a subir);
4) Alteração do humor: irritabilidade, desanimo, apatia e principalmente perda de confiança;
5) Queda do sistema imunológico, aumentos de infecção respiratória;
6) Alteração no padrão do sono.
7) Dor muscular e enrijecimento da musculatura
Em casos como os citados acima, algumas medidas devem ser tomadas:
1) Descansar, dormir mais (este, sem dúvida, o principal “método de recuperação”);
2) Se alimentar bem no dia a dia;
3) Recuperação ativa (30min a 1h de treino bem leve);
4) Imersão em banheira de gelo por 10 a 20min logo depois do exercício;
5) Estimulação elétrica (compex);
6) Massagem e alongamentos para diminuir os dores musculares (redução da sensação de cansaço)
7) Acupuntura
Estas sete medidas facilitam a restauração da capacidade física e psicológica do atleta após o treinamento – seja ele amador ou profissional. Importante lembrar que todo atleta tem seu limite de quantidade de treino e mesmo com a utilização dessas medidas o excesso pode acontecer.
Os métodos de recuperação vão ajudar, mas muitas vezes será preciso rever o treinamento e identificar os erros. Converse com seu treinador e, assim, ajuste a carga para obter o sucesso desejado.
Foto: Márcio Mecca/Seppia